Thank you QVP for posting this. Somehow it slipped past my notice. This
(that is to say, the letter you posted in the OP) should be printed out and
given to certain people.. it summarizes very well the current situation from
a third party point of view: a monastery in Brazil.. where Portuguese is
spoken!
Bishop Antonio de Castro Mayer was from Brazil too. And now, what
happened to Campos is being perpetrated on the SSPX, or so it would
seem, if we pay attention to the warning signs. After the bishop passed
away, a leader took over who made a 'deal' with Conciliar Rome. So now
too, the SSPX leader who stepped in after ABL passed away is pushing to
make a 'deal'.
(Note: I'm only posting this, below, because it offers something for the
discussion. There is already plenty in the OP to discuss, but this provides
a little more background to those who may be able to use it right away.
The link you provided in the OP did not work for me -(apparently the prefix
is not embedded)- so I had to add in the h-t-t-p prefix etc. to make it work.
The monastery is using a free hosting service, which sometimes has been
known to disappear without notice, so it seemed to me that posting it here
could prove to be a good thing to have in the future.)
From
their website:
Dezembro 15, 2012 <---[curiously, this date is when +W was giving his most
memorable Confirmation Conference in Toronto, the Octave of the
Immaculate Conception, some 6,000 miles to the north of Brazil]
Quando a Resistência ClaudicaPublicado em Uncategorized às 6:00 pm por FBMV
[Correct me if I'm wrong, but this appears to be from L to R: +de Galarreta,
+Williamson, +Lefebvre, +de Castro Mayer, +de Mallerais, +Fellay]
A traição descoberta
Neste triste ano de 2012 tornou-se patente a mudança de orientação da FSSPX em suas relações com a Roma conciliar. Esta mudança tem repercussões em todo o movimento tradicional, o qual se encontra enfraquecido, às vezes paralisado e, pior, muitas vezes falseado nos seus princípios e ações. A divisão é consequência de todo este quadro onde a falta de clareza, e mesmo a contradição, no conjunto das orientações atuais da direção da FSSPX, são postas a serviço de uma estratégia em que influem, num concerto hábil e malicioso, a imposição do princípio de autoridade e a ambiguidade calculada.
Os sinais desta crise são antigos, muitos os identificam a partir do ano 2000. Mas só neste ano a divulgação de informações por via eletrônica desmascarou, para um maior número, os planos para um acordo prático sem prévia conversão da Roma conciliar.
A principal revelação foi a resposta do conselho da FSSPX a uma carta de advertência dos três outros bispos. Sabemos que esta carta de advertência foi escrita por D. Richard Williamson e retocada em alguns poucos lugares por D. Tissier de Mallerais e por D. de Galarreta.
A resposta do Conselho mostra claramente a mentalidade acordista de D. Bernard Fellay e de seus assistentes. Nela, o Conselho prefere sacrificar o bem-comum da FSSPX á vontade da Roma conciliar: “para o bem comum da Fraternidade, preferiríamos de longe a solução atual de status quo intermediário, mas manifestamente Roma não tolera mais.” No começo da carta já tinha sido dito: “Para vocês (os três bispos resistentes), Bento XVI é ainda um papa legítimo? Se ele é, Jesus Cristo pode ainda falar pela sua boca? Se o papa exprime uma vontade legítima a nosso respeito, que é boa, que não dá ordens que vão contra os mandamentos de Deus, temos o direito de negligenciar e de rejeitar esta vontade com um gesto de mão?”.
Assim, não aceitar a proposta papal é pôr em dúvida a legitimidade do papa. Ou obedecemos (mesmo em prejuízo do bem comum), ou somos suspeitos de sedevacantismo.
Isto equivale a pôr em dúvida a existência do estado de necessidade por que passa a Igreja Católica desde o Concílio Vaticano II, no qual os bens necessários à vida sobrenatural estão ameaçados a tal ponto, que se é obrigado a infringir a lei para salvá-los. Não se nega a autoridade que com suas medidas produz ou favorece as ameaças, mas se resiste a estas medidas para salvaguardar sua própria fé e a dos seus, e também para que possamos converter os que estão no erro.
O papa deseja uma regularização canônica: isto não é uma vontade legítima? É claro que, em si mesmo, é legítimo que um papa deseje a regularização de uma congregação religiosa. Mas é necessário investigar as circunstâncias e as consequências de uma tal regularização. Estaremos todos sob a jurisdição, ao menos do papa, e este é um papa integralmente católico, como dizia D. Marcel Lefebvre? Absolutamente não, trata-se de um modernista, e dos piores, porque mais sutil e pertinaz, tendo galgado os mais altos postos da hierarquia sem nunca renegar o fundamental de suas idéias, a tal ponto que, chegando ao supremo pontificado, mandou publicar de novo todas as suas obras. Todas. Não renega o seu passado modernista. E isto é só um exemplo num mar de décadas de infidelidade (1).
A traição é, assim, manifesta. Compare-se esta carta com as declarações de D. Marcel Lefebvre. O Arcebispo enfrentou o calvário das negociações com Roma, até ao exagero (ele mesmo reconheceu que tinha se excedido), quase terminou sendo enganado pelo então cardeal Ratzinger mas, por uma graça especial, compreendeu o engodo antes que fosse tarde. A FSSPX foi salva e veio então um período de fidelidade e expansão. E D. Lefebvre aprendeu com esta amarga experiência. Suas declarações depois de 1988 são uma advertência contra qualquer espécie de acordo prático. Citemos uma das principais:
“Se eu viver ainda um pouco, supondo que Roma me faça um chamado depois de algum tempo, que eles queiram me ver de novo e retomar o diálogo, neste momento serei eu quem porei as condições. Não aceitarei mais estar na condição onde nos encontrávamos nos colóquios. Está acabado.
Questionarei sobre o plano doutrinal: Vocês estão de acordo com as grandes encíclicas de todos os papas que vos precederam? Estão de acordo com a Quanta Cura de Pio IX, a Immortale Dei, a Libertas de Leão XIII, a Pascendi de São Pio X, a Quas Primas de Pio XI, a Humani Generis, de Pio XII? Estão em plena comunhão com estes papas e com suas afirmações? Aceitam ainda o juramento antimodernista? Estão a favor do reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo?
Se não aceitam a doutrina dos vossos predecessores é inútil conversar. Enquanto não aceitarem reformar o Concílio considerando a doutrina dos papas que vos precederam, o diálogo é impossível. É inútil.”
Os motivos alegados dessa mudança são declarados, claramente, na conferência do pe. Niklaus Pflüger, em Hattersheim, em 29 de abril:
“Esses acontecimentos sugeriram a D. Fellay pôr de lado o princípio que guiou as negociações com Roma. Este princípio era: ‘nenhuma solução prática sem acordo doutrinal’. Mas os acontecimentos passados provaram que as diferenças que dizem respeito à questão doutrinal não podem ser resolvidas. O papa quer uma solução canônica para a FSSPX… Se a Fraternidade recusar um acordo, mesmo nestas circunstâncias, o resultado possível poderá ser novas excomunhões.
Nestas circunstâncias, D. Fellay considera impossível rejeitar a proposição do papa. Seria o equivalente a cair no sedevacantismo.”
Os que iam pregar a verdade à Roma conciliar, descobriram que não havia como convertê-la, então optam pela desistência da resistência, se decidem pela submissão. Há condições para isto, mas o que há de essencial é, enfim, a aceitação de entrar num sistema corrupto. Nada os diferenciará mais da Fraternidade São Pedro, Barroux, Campos, etc., a não ser a quantidade ou a qualidade das garantias.
É impossível que uma mudança destas não venha acompanhada de uma deriva doutrinal mais ou menos manifesta. E, de fato, nas negociações que ainda estão em curso com vistas a uma possível normalização canônica, se discute a respeito de um “preâmbulo doutrinal”(2). D. Fellay aceitou enviar a Roma um projeto de preâmbulo doutrinal em 16 de abril. Ele é secreto, como grande parte de todo este triste processo mas, mais uma vez, o pe. Pfluger vem em nosso auxílio. Em uma conferência em Saint-Joseph-des-Carmes, no dia 5 de junho, ele revelou uma parte da resposta de D. Fellay a Roma, que foi considerada por esta “(…) um passo avante”:
“A inteira Tradição da fé católica deve ser o critério e o guia de compreensão dos ensinamentos do Vaticano II, o qual, por sua vez esclarece certos aspectos da vida e da doutrina da Igreja, implicitamente presentes nela, ainda não formulados. As afirmações do Concílio Vaticano II e do Magistério Pontifício posterior relativos à relação entre a Igreja Católica e as confissões cristãs não-católicas devem ser compreendidas à luz da Tradição…”
Este texto nunca foi desmentido. Nem muito menos se pediu perdão por isto. Doravante, temos a Hermenêutica da Continuidade instalada intra-muros na FSSPX. Veja-se também a entrevista de D. Fellay à Catholic News Service, e a própria resposta do Conselho, e se constatará a presença de um pensamento que tende a minimizar a malignidade do Vaticano II, como se ele não tivesse sido um concílio onde o Modernismo (“esgoto coletor de todas as heresias”. Todas!), tornou-se o critério de uma nova pastoral de capitulação frente ao Mundo(3). Jamais este falso concílio poderá explicitar aspectos da doutrina da Igreja. Quanto à Tradição ser o critério de compreensão deste, note-se o qualificativo “inteira”. Uma coisa inteira não foi rompida. Não há ruptura, o Concílio deve então ser interpretado à luz do magistério de um São Pio X, mas também à luz do magistério de João Paulo II, não há ruptura, mas continuidade e explicitação entre os dois.
Que resta do espírito do fundador em clérigos imbuídos de tais ideais?
O Compromisso
A revelação da troca de correspondências entre os três bispos e a direção da FSSPX foi um escândalo, mas ela trouxe também consolação, mostrando que, apesar do desvio de um dos bispos, havia a fidelidade e o combate de três, e isto fazia esperar uma reação em grande escala que pudesse sanar a crise que já se mostrava grave.
O capítulo da FSSPX, previsto para julho, era a ocasião propícia de realizar esta operação delicada mas necessária. A causa da crise estava na direção imprimida à congregação. Esta direção gravemente equivocada vinha, é claro, primeiramente do Conselho Geral. A substituição deste mostraria a todos a gravidade do mal e o esforço sério em repará-lo. A nova direção deveria então se esforçar por retomar com firmeza ainda maior os princípios que nortearam o combate da Fraternidade, em particular as declarações de 1974 e 2006, bem como as palavras de D. Marcel Lefebvre aos quatro bispos recém-sagrados, de que eles deveriam um dia depor seu episcopado, sim, mas somente nas mãos de um papa integralmente católico.
Infelizmente, o trabalho de erosão estava bem avançado. O capítulo da FSSPX, composto em sua maioria por membros escolhidos pelo Superior Geral, mostrou logo, pelo voto esmagador em favor da exclusão de D. Williamson, que se inclinava a acatar a direção claudicante.
Fala-se que houve reações a esta direção, manifestadas por discussões acaloradas. É bem possível que isto tenha ocorrido, certos membros do Capítulo já se tinham distinguido por sua posição contrária ao Acordo.
Mas o que é certo é que o espírito de compromisso prevaleceu sobre o de combate. Sabemos disto pelo exame das seis condições exaradas por esta assembleia, e reveladas furtivamente por via eletrônica. Esta ratificação de uma mudança capital de orientação na Fraternidade também não deveria ser conhecida, mas o segredo foi rompido mais uma vez, chegando-se ao conhecimento dessas seis condições (três sine qua non, e três desejáveis), que são, na sua fragilidade e incoerência, a oficialização, da parte do maior organismo de resistência católica, da sua vontade de entrar no “sistema” da Roma conciliar. Garantias são exigidas, mas a incoerência delas denuncia um compromisso em que a parte sã, com medo de perder os anéis, acaba aceitando perder os dedos. A 1ª condição sine qua non parece segura(4), mas de que estamos falando? De uma normalização canônica, de se pôr sob a jurisdição, ao menos do papa. Estas “liberdades” estarão sempre sob a jurisdição, sob o controle do papa. E se o papa continua a se comportar como vêm se comportando seus antecessores nestes últimos 50 anos? Terão a liberdade de repreender a todos os que erram, estando sob a sua jurisdição? E há mais. Inventaram umas condições “desejáveis” (as quais Roma poderá facilmente descartar), que complicam ainda mais a situação. Pois, se é só desejável que se esteja isento dos bispos diocesanos, que se tenham tribunais (e somente de 1ª instância), e uma Comissão Pontifícia com presidência tradicional, quer dizer que se admite não ter nada disto, e conservar ao mesmo tempo a liberdade de guardar e transmitir o depósito da Revelação, repreendendo, mesmo publicamente, os fautores de erros. Rejeitou-se a sabedoria de D. Marcel Lefebvre que, no final de sua vida e depois de cuмprir a missão para a qual foi designado por Deus, exigia, antes de tudo, a profissão de fé por parte das autoridades romanas. E agora se navega à deriva, num mar de contradições(5).
A Manobra
No dia da queda da Bastilha, o bastião da FSSPX teve seus princípios de ação gravemente modificados. E quem serão os encarregados de aplicar estas diretivas? Acaso os que antes do Capítulo resistiam às ações camufladas tendentes a um acordo? De modo nenhum. Ao contrário, os encarregados serão os mesmos autores destas ações camufladas, os mesmos promotores de uma mentalidade acordista dentro da Fraternidade, pois a direção desta foi integralmente mantida. Nenhuma mudança. A ordem do dia é a da pacificação, mas sob a égide dos que semearam a cizânia da novidade e da divisão. Possível? Por algum tempo sim, é possível que se consiga uma pacificação mais aparente que real, mas que implicará na desistência gradual da resistência, enquadrada agora mais firmemente nos limites da autoridade, a qual precisa recobrar credibilidade e se fortalecer(6). A recente conferência de D. Galarreta em Villepreux é a mais impressionante ilustração deste processo: agora se pratica a Hermenêutica da Continuidade… Ante e Pós-Capítulo(7).
Doravante, uns e outros trabalharão pela unidade, reforçando assim, necessariamente, a autoridade que não se retratou propriamente de nada. Esta, segundo toda a probabilidade, saberá tirar proveito dos resultados do Capítulo, com movimentos calculados e alternados de recuo tático para retomar credibilidade(8),seguidos de uma nova ofensiva formadora de opinião. Os que consentirem neste enquadramento serão cada vez mais tolhidos dentro dos limites das novas diretivas e do controle da autoridade, enquanto que a verdadeira resistência terá suas posições metodicamente rejeitadas como tese ultrapassada, e suas ações tomarão aparência subversiva aos olhos de muitos, porque aparentemente contrárias ao princípio de autoridade.
Mutatis mutandis, não foi assim que ocorreu com o período pós-Vaticano II? A FSSPX não fez acordo, mas a proximidade com a Roma conciliar já produz seus efeitos nefastos por imitação. A morte das sociedades é precedida de sua corrupção, diferentemente dos corpos. E assim como se diz que a conversão de Roma tornaria o acordo uma questão de somenos importância, a corrupção da FSSPX não poderia criar uma situação parecida?
O Sinal da Providência
Quando tomaram conhecimento da oposição dos três bispos, os responsáveis da Roma conciliar declararam que a questão destes deveria ser tratada com cada um separadamente. E já na resposta do conselho da Fraternidade, frisavam que a atitude de oposição da parte dos três bispos era diferente para cada um deles. Separar a resistência sempre foi o melhor método para dominá-la. Mas há um elemento próprio na questão, um elemento que limita a vontade de separar. Este elemento exerceu também um papel capital quando das discussões de D. Lefebvre com Roma, 25 anos atrás: o episcopado. Que os três bispos se dividam entre eles, isto é bom para os acordistas, mas não até o ponto em que escapem da “estrutura”, e não possam ser mais controlados em conjunto. Se não se pode evitar alguma reação deles, que reajam separados, mas que, enfim, obedeçam em conjunto!
Não se brinca com o episcopado. Centenas de padres relativamente jovens e dinâmicos podem fazer muita coisa. Depois de 40 ou 50 anos, a ação destes pertencerá ao passado. Mas os bispos transmitem a doutrina, o sacerdócio também, e mesmo o próprio episcopado. Com acordo ou sem acordo, os responsáveis da Roma conciliar visam, acima de tudo, a ruptura da transmissão do episcopado na resistência católica. Estes responsáveis esperam que os quatro bispos se persuadam da continuidade ante e pós-Vaticano II, ou que, pelo menos, se persuadam da continuidade ante e pós-Capítulo. Mas se nem uma nem outra coisa ocorre, que não transmitam seu episcopado. Se lograrem ao menos este ponto, a disputa, humanamente falando, estará decidida.
Durante anos, as opiniões e a atuação de D. Richard Williamson foram uma dificuldade para a direção da FSSPX. Hoje, sabemos que a deriva em direção ao acordo prático data de muitos anos(9), ainda que esta tenha se tornado mais grave e clara neste ano. Com a intensificação da propaganda acordista, também a palavra do bispo inglês se fez sentir mais, apesar das proibições e ameaças de Menzingen. Isolado, exprimia-se por via eletrônica, esta eletrônica que faz tanto mal mas, às vezes, algum bem.
Pouco mais de um mês depois do Capítulo Geral da FSSPX, de onde ele foi excluído, e do qual ele foi o primeiro e lúcido crítico, ocorreu uma mudança importante. Das palavras na internet se passou a ações bem reais. O bispo saiu de seu isolamento, conferindo o sacramento da confirmação no Brasil, sem autorização prévia das autoridades da FSSPX. Não visitou nenhum dos priorados, mas somente comunidades amigas. Agiu como bispo. Rompeu a cerca de isolamento, expediente final que tinha sido encontrado pelas autoridades para neutralizar (parcialmente) o bispo que embaraçava seus planos.
Seguiu-se a expulsão de D. Richard Williamson, separado da FSSPX e dos outros bispos com os quais foi sagrado por D. Marcel Lefebvre. A Roma conciliar se alegrou, os judeus, é óbvio, também, os católicos da Tradição devem lamentar esta medida, mas não devem perder a esperança, e devem ter até motivos de reforçá-la. Enquanto a manobra de envolvimento está fechando o cerco sobre a resistência perplexa, titubeante, que quase não fala, esta medida abusiva permitiu que tivéssemos uma arma para romper o cerco: Um bispo católico e não paralisado. O Bom Deus, que escreve certo com linhas tortas, nos oferece agora a oportunidade de retomarmos a força, vencer a claudicação e caminhar de novo. Somos poucos? Esta pergunta, em nós, deve ser substituída por: em que caminho estamos? No caminho “do ceticismo, da fantasia e da heresia”(10)? Graças a Deus não, e sem nenhum compromisso, por menor que seja, com isto. Então, “Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado do Pai vos dar o Reino”.
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É costume em nossa comunidade, que seus religiosos guardem o anonimato. Porém, nas atuais circunstâncias, pareceu conveniente ao nosso Superior abrir uma exceção:
Ir. Joaquim Daniel FBMV.
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Notas:
1 – Como Sumo Pontífice, basta citar Assis III e a beatificação de João Paulo II, para se desfazer qualquer ilusão de que ele seja um papa restaurador.
2 – Mais ou menos como no Vaticano II, que é “pastoral”, e não dogmático, mas que publicou constituições dogmáticas, também o acordo é prático e não doutrinal, mas ele deve ser precedido de um “preâmbulo doutrinal”, que deve ser o fruto do acordo entre as duas partes, ainda que as discussões doutrinais entre as mesmas duas partes, que duraram quase dois anos, não tenham dado nenhum resultado…
3- Trata-se de uma capitulação prática, “pastoral”, mas que deve necessariamente estar apoiada em princípios ideológicos do pensamento moderno, tais como o relativismo, o liberalismo e o naturalismo.
4 - Liberdade de guardar, transmitir e ensinar a sã doutrina do Magistério constante da Igreja e da Verdade Imutável da Tradição divina; liberdade de defender, corrigir, repreender, mesmo publicamente, os fautores de erros ou novidades do modernismo, do liberalismo, do Concílio Vaticano II e de suas consequências.
5 – É o próprio D. Galarreta quem diz: “Ir na direção de um acordo prático seria renegar nossa palavra e nossos compromissos diante de nossos padres, de nossos fiéis, diante de Roma e de todo o mundo. Isto teria consequências negativas enormes ad intra et ad extra“(Reflexões a Respeito da Proposta Romana, subtítulo “Entrar na Contradição”).
6 – Nenhuma sociedade consegue restaurar sua unidade sem fortalecer a autoridade daqueles que a governam.
7 – A conferência do resistente D. Galarreta e a entrevista com o acordista pe. Pflüger aparecem agora no mesmo site do distrito da França. Em sua conferência, D. Galarreta declara: “Evidentemente a possibilidade de um acordo se torna longínqua, e sobretudo o risco de um mal acordo se encontra, me parece, definitivamente excluído. Definitivamente: não quer dizer para sempre, mas desta vez”. E na sua entrevista, o pe. Pflüger diz, a respeito das relações Roma-Fraternidade: Estes esforços (em vista de um acordo), não fracassaram, mas um acordo a curto prazo é improvável”.
8 – Em 7 de setembro , no Seminário de Êcone, diz-se que o Superior Geral teria reformado algumas de suas opiniões; dizia-se enganado por Roma, declarava que, doravante, as seis condições seriam sine qua non, em suma, endurecia as coisas de modo a tornar difícil qualquer acordo prático com Roma. É difícil conciliar a veracidade disto com a informação transmitida por Roma, de que tinham recebido uma resposta de Menzingen pedindo mais tempo para refletir na proposta de um acordo. Receberam esta missiva no dia 8 de setembro!
9 – Ver a recensão “El Grec y la FSSPX: Por la Necessaria Reconciliación”, no blog Non Possumus. Este “Grupo de reflexão entre Católicos” atua em prol de uma aproximação Roma-FSSPX, e de maneira discreta, desde 1997. Um dos quatro fundadores do GREC é o pe. Alain Lorans, responsável pelo boletim DICI.
10 – Pe. Garrigou-Lagrange, no seu artigo “Para onde vai a Nova Teologia?”.
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http://fbmv.files.wordpress.com/2012/12/8_-_a_11.jpg?w=470Evangelho segundo São Lucas II, 33-40 (Gospel according to St. Luke ii. 33-40):
33. Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam.
34. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições,
35. a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma.
36. Havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada.
37. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações.
38. Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação.
39. Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, à sua cidade de Nazaré.
40. O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.